top of page
Ativo 3forma5.png

La Prose du Transsibérien et de la petite Jehanne de France

A 9ª Miolo(s) destaca o livro "La Prose du Transsibérien et de la petite Jehanne de France" ("A Prosa do Transiberiano e da pequena Jehanne de França"), criado pela pintora ucraniana Sonia Delaunay-Terk (1885-1979) e o poeta suíço Blaise Cendrars (1887-1961). Raríssima, a obra faz parte do acervo da Biblioteca Mário de Andrade e será exibida numa mostra na sala Tula Pilar durante a Feira Miolo(s).  A curadoria é de Gustavo Piqueira.

Uma das publicações mais enaltecidas da história, considerada por muitos o primeiro livro-objeto, "La Prose du Transsibérien…" conta com dois metros de altura para expor as cores simultâneas de Delaunay e os mais de 400 versos livres de Cendrars. A publicação saiu pela Éditions des Hommes Nouveaux, pequena casa editorial fundada por Cendrars junto a dois amigos, Emil Szittya (1886-1964) e Marius Hanot (1888-1958).

Com tiragem estimada de pouco mais de 60 exemplares, "La Prose du Transsibérien…" tem um processo de produção complexo. Tipografia variada e em cores para imprimir o poema, técnica pochoir de pintura e quatro folhas coladas e dobradas manualmente compõem a obra.

Cendrars desenvolveu afeto pelo Brasil e se relacionou com os modernistas. O exemplar de "La Prose du Transsibérien et de la petite Jehanne de France" hoje no acervo de obras raras da Biblioteca Mário de Andrade foi um presente de Blaise Cendrars a seu amigo Paulo Prado (1869-1943), mecenas da Semana de Arte Moderna. "Para Paulo Prado e para todos os bons amigos de São Paulo", diz a dedicatória firmada por Cendrars em fevereiro de 1924.

Ativo 2forma2.png

A mostra do livro acontece na Biblioteca Mário de Andrade durante a Feira Miolo(s)

bottom of page