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sábado 5 de dezembro

CICLO DE PALESTRAS DE ARTE GRAFICA, 
PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO

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14H

ANA ELISA RIBEIRO  |  Belo Horizonte

Ao contrário de previsões espalhadas há alguns anos, o livro permanece vivo e relevante na atual paisagem de comunicação contemporânea. Com base em suas pesquisas, a professora Ana Elisa Ribeiro, do Cefet-MG,  mostra definições do que é considerado um livro. Também discute suas inovações tecnológicas que o mantiveram como veículo relevante há séculos. Propõe uma perspectiva latina para a história desse meio e questiona a quem interessa a perspectiva de concorrência de mídias.

15H

FRED CAJU  |  Recife

A trajetória das coletividades e afinidades dos independentes pernambucanos é o tema da fala do editor e escritor Fred Caju. Ele relata como em 2015 o evento Publique-se e a criação da Liga Cartoneira fomentaram alianças informais entre editores e artistas da região. Mistura de linguagens, o surgimento da Leia (Liga de Editoras Independentes e Alternativas), o nascimento da Mopi (Mostra de Publicação Independentes) e as perspectivas futuras são parte do percurso desta palestra. 

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16H

FELIPE MELHADO E PABLO BLANCO  |  Londrina

Como fazer fazer publicações pós-industriais na boca do sertão. Quem responde é o editor Felipe Melhado e o designer Pablo Blanco, ambos do coletivo Grafatório, de Londrina. A dupla compartilha os ideias que fundamentam os agitos que promovem na região: caipirosmopolitismo, lentotopia, autonomia e heterogenia. Com esses princípios publicaram obras do poeta Paulo Leminski, do gravurista Paulo Menten e do cineasta Rogério Sganzerla, além de terem criado a feira Dobra.

17H

CIDINHA DA SILVA  |  São Paulo

A escritora e editora Cidinha da Silva faz uma apresentação sobre a autoria negra na literatura brasileira contemporânea. Após referenciar precursoras como Maria Firmina dos Reis, Cidinha organiza sua explanação pelo conceito de gerações de autores e editoras. Parte da década de 1980 e ruma até os dias de hoje. Vai além do conjunto típico de autores da chamada “caixinha da literatura negra”. Propõe, portanto, ampliar e aprofundar perspectivas.

domingo 6 de dezembro

18H

TAÍS KOSHINO  |  Brasília

Entre fanzines e livros, da infância à vida adulta, a artista visual brasiliense Taís Koshino mostra nesta fala o caminho que trilhou. Quando esteve à frente da editora Piqui, a artista participou de eventos, publicou a antologia Topografias, a coleção Violências cotidianas e contribuiu para que quadrinistas mulheres reivindicassem seu espaço. Ela compartilha também na palestra conselhos para quem quer entrar no mundo da autopublicação de zines, dicas que servem também para a vida.

14H

FLÁVIO OLIVEIRAS  |  Salvador

O grafiteiro, serígrafo, artista visual, designer e agitador cultural Flávio Oliveiras discorre sobre projetos de resgate de fazeres manuais e tipográficos da Bahia. Essa caminhada gráfica, que começou em 2013 com uma pesquisa afetiva e coletiva, ganhou desdobramentos em publicações, realizações de feiras e documentários. Ele também movimenta o Ateliê de Ofícios, espaço voltado para a serigrafia e práticas pedagógicas que envolvem a transmissão de saberes analógicos e tradicionais.

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15H

ANA LUIZA FONSECA  |  Rio de Janeiro

O surgimento da Tijuana, em 2007, na Galeria Vermelho, em São Paulo, e sua trans-formação desde então é o ponto de partida desta fala. Ana Luiza Fonseca apresenta também outras feiras de publicações e projetos da última década que ajudam a entender o momento da arte impressa. Ela ainda aborda livros criados especificamente para o contexto de um evento de arte gráfica, ou seja, casos em que a feira se tornou o motivo para uma publicação nascer. 

16H

LAILA SANTANNA E XULI RIBEIRO  |  Brasília

O coletivo Aua tem como missão romper a hegemonia do design internacional. Coloca-se como um grupo de valorização de produções culturais negras e indígenas, invisibilizadas pelo racismo. Com exemplos práticos, as fundadoras do projeto, Laila Santanna e Xuli Ribeiro, explicam suas lutas, ideias e publicações editoriais realizadas por meio de co-autoria, um processo que envolve a leitura sensível do conteúdo além das etapas usuais de editoração.

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17H

TADEU BREDA  |  São Paulo

O editor da Elefante, jornalista e tradutor Tadeu Breda expõe a força e a fraqueza das pequenas editoras e livrarias. Aborda fatores divisivos e polêmicos, como a relação com a Amazon. Aponta a falta de políticas públicas para os independentes como entrave e oportunidade desperdiçada. Explica também a importância das publicações independentes, que oferecem um contraponto ao circuito tradicional e ganham cada vez mais relevância.

18H

RÔMULO NASCIMENTO  |  Manaus

Esta fala é capitaneada pelo designer gráfico e pesquisador manauara Rômulo Nascimento, doutorando em design e mestre em letras. Ele conta do projeto @escambo_trocas_impressas, que valoriza o intercâmbio, as impressões e as múltiplas autorias vindas das margens do mar doce. O escambo proposto é diferente: aceita gentilezas gráficas, desaforos criativos, ruidosos brancos, sinais de fumaça, coloridos pretos e seus tons, tipografia lírica e poesia boca-suja.

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