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O ciclo Fala Miolo(s) apresenta vozes da cena de arte gráfica contemporânea. Nesta edição, as oito conversas foram gravadas em diferentes espaços da Biblioteca Mário de Andrade sobre temas como livro de artista, anarquismo, gravura, afrofuturismo e design. As falas estreiam entre 2 e 5 de novembro, com dois episódios a partir das 16h, no canal de YouTube da Biblioteca Mário de Andrade e neste site.

TERÇA 02.11 ÀS 16H

Autoras lationamericanas contemporâneas vêm ganhando espaço no mercado editorial graças ao esforço de editoras independentes. À frente da Mundaréu, uma das casas que aproximam o Brasil da produção literária de seus países vizinhos, Silvia Naschenveng discute as características do momento atual, além de compartilhar estratégias, destacar o trabalho de editoras do mesmo porte, falar da cena como um todo e de ações coletivas, como um clube de assinaturas especializado.

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A CIDADE COMO LEITMOTIV NO LIVRO ILUSTRADO
com Maria Amélia Jannarelli 

TERÇA 02.11 ÀS 17H

A pesquisadora de livros ilustrados e editora da Amelì, Maria Amélia Jannarelli, aborda a relação da cidade e os livros ilustrados. Para isso, traz exemplos de sua biblioteca particular, matéria-prima da conta de Instagram Blog do Livrinho, onde divulga literatura infantil há sete anos. Ela defende caminhadas livres pelos bairros, no melhor estilo flâneur, e a ocupação do espaço público. Ainda relata a experiência de abrir o selo surrealista Edições 100/cabeças.

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com Fernanda Grigolin

QUARTA 03.11 ÀS 16H

Na primeira metade do século 20, os jornais ocupavam um lugar importante na troca de informações anarquistas, unindo movimentações distanciadas pela geografia. Parte da Tenda de Livros e do Jornal de Borda, Fernanda Grigolin produziu fac-símiles de jornais dessa época, como A Plebe. Em sua fala, ela discute como a tecnologia de impressão influenciou os meios de difusão e reflete sobre o momento atual da publicação. No final, abre diante das câmeras um pacote de jornais que voltou da Argentina.

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QUARTA 03.11 ÀS 17H

A partir da ancestralidade negra e do cotidiano, o afrofuturismo esboça um futuro possível. O editor Anderson Lima e o designer Henrique André discutem a potência política e estética dessa corrente cultural. Sem medo de abraçar a cultura pop, a dupla mostra como o afrofuturismo ganhou impulso nos últimos anos na música, nos filmes e nos livros. Na Kitembo – edições literárias do Futuro publicam autores principalmente jovens nas múltiplas variantes do afrofuturismo, como a literatura fantástica, a fantasia e a ficção científica.

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QUINTA 04.11 ÀS 16H

À frente da Dublinense há 12 anos, Gustavo Faraon divide os tropeços e acertos da profissionalização da editora criada em Porto Alegre. Ele conta como desenvolveu a relação com livrarias, a chegada de novos colaboradores, a perda de livros com uma enchente, a migração do estoque para uma empresa de logística, a formação de um conselho editorial e a internacionalização com a participação de feiras no exterior. Ainda reflete como o meio do livro é formado por relações pessoais, para o bem e para o mal.

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QUINTA 04.11 ÀS 17H

Diferente dos fanzines das décadas de 1960 e 1970, as publicações contemporâneas abraçam a materialidade como ferramenta expressiva. O avanço das tecnologias gráficas e a facilidade do acesso são alguns motivos apontados pela arquiteta Bebel Abreu, participante ativa da cena de arte gráfica. Ela traz à tona feiras pelo Brasil e o trabalho de colegas editores, além de apresentar publicações do catálogo da sua editora Bebel Books, em que as escolhas de design, formatos e materiais foram decisivas.

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DE VOLTA PRO FUTURO PRA GRAVURA
com Guilherme Boso e Frederico Heer

SEXTA 05.11 ÀS 16H

O processo de criação de gravuras a quatro (ou mais) mãos é um dos fios condutores da conversa da dupla da Revistacomando. Oriundos da faculdade de artes visuais, Frederico Heer e Guilherme Boso contam como trilharam seus caminhos e da importância dos ateliês públicos, do convívio e da troca nos processos criativos. Eles se valem de técnicas tradicionais da arte impressa, especialmente da xilogravura e serigrafia, para desenvolver obras carregadas de referências pop e eruditas.

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SEXTA 05.11 ÀS 17H

Lila Botter desenvolve livros de artista próprios e ainda atua como designer para outras publicações. Em sua produção particular, investe em intensos trabalhos manuais, como uma cópia manuscrita única da novela O Alienista, de Machado de Assis, ou um caderno com pautas desenhadas à mão livre. No trabalho como designer, ela busca traduzir as intenções, desejos e conceitos que os artistas têm para seus livros. Lila traz exemplos, como Maria, da artista independente Estela Miazzi, e Welcome Home, do fotógrafo Gui Mohallem.

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